Principais cuidados com a saúde dos olhos das crianças

Muitos desconhecem o fato, mas as doenças oftalmológicas mais comuns costumam aparecer nos primeiros anos da vida, e durante a infância. Por isso a importância dos pais ficarem atentos aos menores sintomas relativos a alguma dificuldade por parte das crianças em enxergar.

Quanto antes for percebido algum problema neste sentido, mais fácil de se tratar e evitar que alguma doença mais grave se desenvolva, acarretando no futuro graves problemas de visão.

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Quais os principais procedimentos relativos à saúde dos olhos das crianças?

A cada faixa etária das crianças é importante lançar mãos de exames específicos, além da percepção e monitoramento de alguns sintomas que podem indicar anomalias na saúde ocular infantil. Dentre estes fatores, destacamos:

Exame de vista
Ao nascer, da mesma forma que se é feito o chamado “exame do pezinho”, é preciso fazer o exame dos olhos da criança. O exame é simples, e consiste em localizar uma luz perante os olhinhos do bebê. Caso o reflexo não seja da cor vermelha, é provável que a criança tenha problemas na visão, que vão desde tumores até catarata.

Lacrimejamento
Caso a criança demonstre um quadro sistemático e em excesso de lacrimejamento, pode ser uma resultante de algum problema no canal da lágrima. É preciso consultar um especialista para fazer os exames necessários, os quais, os resultados irão indicar qual o tratamento correto, que pode ser em casos mais graves, uma intervenção cirúrgica.

Estrabismo acomodativo
Chamado de ambliopia, a criança na faixa entre 2 e 5 anos poderá apresentar estrabismo acomodativo, que é quando um dos olhos é “preguiçoso”, o que acarreta no desalinhamento entre os olhos. O uso de óculos é recomendado neste caso, sendo o tratamento adequado para forçar o olho “preguiçoso”.

Idade escolar requer cuidados redobrados
No período entre 5 e 7 anos, a chamada idade escolar, pode ser o período mais problemático e o que requer mais atenção dos pais. Caso a criança demonstre constante desinteresse pelas aulas, por exemplo, o motivo pode ser alguma doença ocular.

As mais comuns são o astigmatismo, miopia e hipermetropia. O ideal é procurar um oftalmologista para que ele indique o tratamento indicado, via de regra, com o uso de óculos indicado para cada tipo específico de necessidades.

Os perigos do cigarro para a visão

Historicamente, o cigarro sempre foi associado como um símbolo de status, sucesso e glamour. Aos poucos, esta aparência “positiva” está mudando, haja vista a extensa lista de malefícios que o tabaco causa à saúde. O que pouca gente sabe é que dentre os males causados pelo cigarro, há um eminente perigo: causar danos à visão.

Cigarro e Visao Saude

Fumo pode provocar sérios problemas oculares
Fator de risco. Assim podemos definir a influência e o papel do cigarro, na questão das doenças oftalmológicas. O tabaco não é a causa direta, mas um facilitador em potencial da ocorrência de danos neste sentido.

Recentes dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) relatam que dentro da população adulta, cerca de um terço é fumante e está sujeita ao comprometimento da circulação sanguínea, infartos, diferentes tipos de câncer, e doenças na visão, aceleradas pelo uso do cigarro.

Catarata x fumo
Pesquisas indicam a íntima relação entre o surgimento da catarata e o hábito de fumar. A opção que resta neste caso é a cirurgia de remoção do cristalino e a colocação de uma lente intraocular artificial.

Vale lembrar que a catarata pode ser reversível, contanto que ela não esteja associada com demais doenças, como por exemplo a degeneração macular.

Glaucoma e o cigarro
Outra doença que tem seus efeitos potencializados em pacientes fumantes é o glaucoma. Vários estudos convergem aos mesmos resultados: a pressão interna ocular pode aumentar em 5 mmHg após cada cigarro fumado. Este quadro é capaz de causar danos no nervo óptico, agravando a doença ou até mesmo acelerando seu surgimento.

Além da questão do cigarro, algumas pessoas já demonstram herança genética, o que as torna candidatas em potencial a desenvolverem tais doenças. O uso do tabaco, como já dissemos acima, apenas acelera o surgimento destes males.

Caso a pessoa seja fumante, é essencial que ela procure ajuda para abandonar o vício, e sobretudo que se consulte um profissional qualificado para fazer uma avaliação oftalmológica de sua situação.

Entenda o que é surfaçagem de lentes

O que é surfacagem lentes

Você já imaginou de onde vem as lentes oftálmicas que o público utiliza? Para obtenção delas é necessário um processo chamado de surfaçagem de lentes oftálmicas.

Por meio de blocos pré-moldados, as lentes oftálmicas que estão em seus óculos neste exato momento, são produzidas. Entenda melhor o processo de surfaçagem de lentes a seguir.

Conceito de surfaçagem
A surfaçagem nada mais é do que o processo de transformação de blocos oftálmicos em lentes. Para que isso ocorra de maneira bem-sucedida são utilizados e adotados variados procedimentos que visam maior controle, bem como maior garantia na produção de lentes com alto padrão de qualidade.

Procedimentos adotados na surfaçagem

1- Conferência dos blocos: é uma espécie de avaliação plenamente rigorosa da estrutura física dos blocos, bem como a precaução de garantir a veracidade da especificação técnica fornecida pelo fabricante (base e adição).

2- Cálculo: ação que determina a dioptria depois de surfaçada. Neste item são feitos os cálculos matemáticos levando em conta o tamanho, tipo e formato da armação, o que, por sua vez determinará a espessura de centro e curvatura interna da lente.

3- Blocagem: neste processo, uma blocadora de alta precisão é usada. Se trata de um equipamento automático e computadorizado que promove a fixação do bloco, bem como o posicionamento do eixo. Tudo isso sob um suporte de alumínio, imprescindível para o corte do bloco.

4- Corte: já o corte é feito nos chamados geradores de curvas, aparelhos que tem o objetivo de gerar a curvatura interna, além de definir o diâmetro e a espessura final da lente, seguindo os resultados obtidos no processo de cálculo matemático.

É apenas nesta etapa do processo que temos de fato, a transformação do bloco oftálmico em lente.

5- Polimento: é o momento de dar o acabamento nas lentes após a surfaçagem. O polimento é feito em máquinas cilíndricas onde a lente é submetida ao aperfeiçoamento, num primeiro momento por meio de uma lixa e em seguida pelo polimento final, o que promove a transparência da lente.

6- Após o polimento temos ainda a besblocagem, limpeza final da lente e conferência (lensômetria), encerrando assim todo o processo.

Este é o processo de surfaçagem que passam as lentes oftálmicas produzidas pela Braslab.

Diferença entre lentes progressivas e multifocais

Diferenças entre lentes e progressivas multifocais

Quando falamos em visão e lentes, temos nos dias atuais um verdadeiro aparato tecnológico para que a saúde ocular seja obtida e mantida. Neste contexto, as lentes se posicionam como uma das principais ferramentas.

No entanto, há no mercado os mais diferentes tipos de lentes e funções específicas, as quais elas devem ser recomendadas somente por um especialista. As chamadas lentes progressivas e lentes multifocais são alguns exemplos das lentes utilizadas atualmente.

Mas você saberia dizer qual a diferença entre lentes progressivas e multifocais? Que tal entendermos melhor estes conceitos?

Diferenças técnicas
Na verdade, o diferencial entre lentes progressivas e multifocais é o de que toda lente multifocal é progressiva, mas por outro lado, nem todas lentes progressivas são multifocais.

Complicado? Na verdade, não, é algo bem simples, vejam:

• As lentes identificadas pela denominação multifocal necessitam possuir curvatura progressiva (daí a origem do termo progressiva), e também uma graduação para leitura (adição) superior a 0,75D.
• Quando a configuração técnica das lentes está abaixo de 0,75D na área inferior, as lentes são consideradas somente progressivas, cujo uso é normalmente recomendado para a redução da fadiga ocular em pessoas com a faixa etária inferior aos 40 anos de idade, por exemplo.

Já quando falamos em lentes multifocais progressivas, aquelas com área inferior de graduação acima de 0,75D, estamos nos referindo às lentes indicadas para pessoas acima de 40 anos de idade, muitas vezes portadores de presbiopia, também conhecida de maneira popular pelo termo “vista cansada”.

Conseguiu esclarecer a diferença? Se tiver dúvidas e perguntas, deixem seus comentários que a equipe da Braslab terá o maior prazer em esclarecer suas questões referentes ao tema. Aproveite e conheça mais sobre os nossos produtos e processos de fabricação, que oferecem um diferencial competitivo para o seu negócio. Entre em contato!

Como é feita a montagem de uma lente?

Fábrica de montagem lentes

A montagem de lentes é um processo que requer cuidados, além de necessitar de tecnologia de ponta e equipamentos do mais elevado gabarito e fabricantes, para que assim se possa garantir a qualidade e eficiência do sistema de montagem.

Por meio da produção robotizada da montagem de lentes adotada pela Braslab, a excelência no resultado final é garantida, devido a agilidade e precisão neste processo, independentemente de qual tipo de armação seja utilizado para a montagem.

A montagem
No processo de montagem, o primeiro passo é a marcação de lentes, onde o centro ótico recebe a marcação antes de seguir para a blocagem, que é o segundo passo.

É na blocagem que o modelo de armação é replicado de forma perfeita em um leitor específico, cujas lentes são então fixadas em um suporte, atendendo as medidas solicitadas. Posteriormente, é enviada para as chamadas facetadoras computadorizadas.

O terceiro passo é o processo de corte de lentes, também concebido por meio das facetadoras. A versatilidade das facetadoras é uma das suas principais características, haja vista que elas podem cortar todos os tipos de materiais encontrados no mercado, tais como Trivex, Resina, Cristal, Policarbonato, entre outros.

Após o corte é feito o acabamento perfeito, com o polimento das bordas para que as lentes se adequem perfeitamente na armação.

Conferência
Após todos os trâmites anteriores, é chegado então o último passo, que é o momento de conferência.

Neste item, são conferidas de forma bastante criteriosa, pontos que vão desde a adaptação do aro, até a conferência de todas as medidas, para que, se aprovado, o óculos passe para o controle final e consequentemente para a execução da limpeza.

Ao seguir todos esses passos, é possível oferecer aos clientes um produto de exímia qualidade e conforto, proporcionando o melhor para a saúde ocular.

Entenda o fenômeno óptico da refração da luz

Refracao Luz

De acordo com o Instituto Benjamin Constant:

“Ao passar pelo ar, pela água, pelo vidro, por lentes, pela câmara de televisão ou ao entrar em nossos olhos, os raios luminosos mudam de direção. Esta mudança é chamada refração. Graças à refração as imagens se formam na retina e podemos ver a olho nu ou pelas lentes de óculos, binóculos, microscópios, telescópios, etc.”

Fonte: http://www.ibc.gov.br/?itemid=117

Podemos dizer que o fenômeno óptico da refração da luz, se dá quando a luz alcança uma superfície e transpõe, ou seja, atravessa tal superfície.

Quando se usa um óculos, por exemplo, a luz entrará em contato com a lente, passando por ela e atingindo a região do cristalino. Após isso, a luz também atravessa o cristalino alcançando então a retina.

Usando o exemplo da árvore
Quando a luz é refletida por uma árvore, por exemplo, ela (luz), “caminha” pelo ar chegando exatamente até a lente, sendo que posteriormente esta mesma lente será ultrapassada pela luz que continuará seu trajeto pelo ar, atingindo e superando córnea e cristalino.

Quando a luz atravessa o humor vítreo (O humor vítreo, também conhecido por corpo vítreo do olho ou simplesmente por vítreo, é a substância gelatinosa e viscosa, formada por uma substância amorfa semilíquida, fibras e células, que se encontra no segmento posterior, entre o cristalino e a retina, sob pressão, de modo a manter a forma esférica do olho.

Fonte: Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Humor_v%C3%ADtreo), ela alcança a retina, onde é então projetada a imagem, que por sua vez é interpretada pelo nosso cérebro.

Luz: onda magnética
Para compreendermos de forma mais simplificada o processo de refração da luz, basta lembrarmos que a luz é uma onda magnética que atravessa os mais diversos “obstáculos”, que alteram sua velocidade ao atravessar cada um deles. Cada alteração de velocidade provoca desvios de trajetória na onda magnética, tendo como resultado a mudança na direção da luz.

Este resultado de alteração de direção da luz é o que designamos refração da luz.

A refração das lentes produzidas pela Braslab
O índice de refração das lentes trabalhadas pela Braslab favorece a espessura e peso das lentes.
As lentes convergentes (positivas) que possuem maior refração ficam mais finas ao meio e, ao contrário disso, as lentes divergentes (negativas), acabam mais finas nas bordas.
A qualidade do trabalho Braslab é reconhecida por todos os nossos clientes.

O que é degeneração macular?

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Mais comum do que muitos possam supor, a degeneração macular ou DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade) consiste numa doença que provoca a queda progressiva da visão.

Considerada uma doença degenerativa, a degeneração macular atinge com mais incidência a parte central da retina humana, aquela responsável pela nitidez da visão e é mais comum, segundo estudos, em pessoas de pele branca e com faixa etária superior a 50 anos.

Relação com hábitos e outras doenças
Costumes como alta exposição ao sol, vício no tabagismo, alimentação desregrada, diabetes, hipertensão arterial, dentre outras doenças metabólicas e circulatórias, influenciam tanto no surgimento da degeneração macular quanto em sua gravidade.

DMRI seca e DMRI exsudativa
Há dois tipos de degeneração macular: DMRI seca e DMRI exsudativa.

A DMRI seca se caracteriza pelo acúmulo de drusas (tipo de proteínas e gorduras que se instalam na célula da mácula), podendo acarretar no descolamento da retina. É o tipo mais “leve” de degeneração macular, dificilmente causando a cegueira.

Já a DMRI exsudativa é o tipo mais agressivo da doença. De rápida progressão, é preciso intervir de forma ágil, caso contrário é praticamente impossível evitar a perda da visão central.

Sintomas da degeneração macular

Alguns sintomas são recorrentes nas pessoas que sofrem desta doença:
• Perda visual de maneira progressiva
• Visão central turva e distorcida, além de ondulações na visão
• Ao ler ou aproximar papel, tela e objetos há a necessidade de luz mais brilhante
• Dificuldade e enxergar em ambientes com baixos níveis de luz
• Intensidade ou brilho das cores reduzidos
• Reconhecimento de rostos dificultado

Tratamentos para a degeneração macular
Complexos multivitamínicos específicos e uma alimentação pautada em vitaminas antioxidantes das frutas e vegetais irão contribuir de maneira efetiva para a saúde da visão dos pacientes.

Nos casos de degeneração macular mais grave, é necessário o uso de medicamentos do tipo antiangiogênicos. O mais eficaz neste sentido é o ranibizumabe, que segundo estudos divulgados pelo American Journal of Ophthalmology, reduziu até pela metade cegueiras oriundas da degeneração macular.